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A partilha de ideias e ferramentas é o grande desafio de todos os que trabalham na educação. No mundo do individualismo e da competição individual sempre frenética e usando, por vezes, estratégias pouco éticas para si e para os outros, é muito difícil pensar e falar numa sociedade mais humana.

Se não é tão raro quanto isso sermos testemunhas de discursos ou práticas que preconizam a “eliminação de ...” para o sucesso dos que são considerados/se consideram melhores, como inverter a corrente?

 Esta quase incapacidade de assumir e integrar a diferença, a nossa e a dos outros, com profundas raízes culturais, tem sido, ao longo dos tempos, o fator desencadeador das enormes atrocidades que têm sido feitas aos “diferentes”.
 

A tendência normalizadora da sociedade, e as leis que para isso inventa, tem marginalizado e continua a excluir uma boa fatia dos seus cidadãos, sempre em nome de “grandes princípios” que dão grandes oportunidades aos que os estipulam.

Mas, se de diferença se fala, a diferença estará certamente na capacidade de refletir sobre tudo isto e de agirmos diferentemente com a nossa e com a diferença dos outros. Uma metodologia centrada na Investigação-ação permite-nos operacionalizar uma diferenciação curricular e pedagógica inclusiva ao invés de uma diferenciação que retoma e reforça a uniformidade, a exclusão.

Artigo retirado da investigação-ação e educação inclusiva da Revista Lusófona de Educação, núm. 5, 2005, pp. 127-142 Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Lisboa, Portugal.

 

Bruno Pinto

Data de Publicação: 
05/18/2021